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Praia Fluvial do Malhadal

No passado domingo, à noite (02-08-2015), quando todos se divertiam na festa da Sarzedinha, surgiram dois focos de incêndio, já em plena Serra das Corgas, em local densamente arborizado. Diversas pessoas que estavam na festa ajudaram no combate, apoiados por alguns carros de bombeiros que ainda faziam o rescaldo do fogo que, ali próximo, tinha lavrado no dia anterior, estando, assim, por perto e puderam intervir rapidamente.

As suspeitas de mão criminosa, tanto no fogo da Corujeira, como nestas duas ocorrências noturnas, acentuam-se.

Na Corujeira, o fogo começou junto à capela e depressa ganhou dimensão, chegando às portas da Sarzedinha.

Recriação rigorosa da União de Freguesias de Proença-a-Nova e Peral

Um enorme sucesso, é assim que se pode classificar o evento "As Malhas-reviver a tradição", levado a cabo pela União de Freguesias de Proença-a-Nova e Peral, com centenas de pessoas a participarem nas atividades.

Como estava prometido, o evento começou com a atuação dos Bombos da Casa do Benfica de Proença, que acompanharam os ceifeiros e os participantes, num percurso pelas ruas da aldeia de Vale da Mua até ao campo a ceifar. Cerca de sete homens arregaçaram as mangas e depressa ceifaram o campo de trigo, sempre sob o olhar atento das aguadeiras que distribuíam água, pois o calor isso exigia, mas acima de tudo quis cumprir-se a tradição. A visita à fonte de mergulho da Corga foi outro momento alto, pois era ali que as mulheres iam buscar a água para matar a sede aos sedentos ceifeiros.

A alegria era imensa no rosto de todos, principalmente dos mais velhos, que outrora ceifaram com a tradicional foice e agora quiseram revivê-lo.

O cereal foi depois atado e carregado para duas carroças puxadas por burros. Dali seguiu para a eira, sempre acompanhados por centenas de pessoas. Uns fotografam, outros filmaram, outros, boquiabertos, vibravam com a recriação rigorosa. Tal não foi o impacto desta iniciativa. Já na eira, retirou-se o cereal das carroças e colocou-se a jeito de poder ser malhado, ou seja, estendido sobre o terraço.

Os homens, desejosos de começar a malhar, afagavam os manguais, alguns construídos propositadamente para o momento, enquanto outros são autênticas relíquias. Todos queriam começar a malha e já, mesmo antes do almoço, tal não era o entusiasmo e até um certo nervosismo. Mas foi servido o almoço, com a sopa da malha a fazer as delícias de todos. Cerca de 218 pessoas estiveram presentes. A tradicional tigelada encerrou o repasto.

Ao ritmo do toque Bombos da Casa do Benfica iniciou-se a malha com os homens a dividirem-se em grupos.

De modo a retemperar as forças, ia sendo distribuído o chamado refresco da malha, uma composição líquida com grande valor calórico, também como mandava a tradição.

Com pancadas firmes, a provar que não perderam o jeito, gerou-se até um certo despique. Ao remexer a palha, o trigo lá ia aparecendo. Depois foi joeirado, ou seja, separado das impurezas e crivado.

No final atuou o Rancho Folclórico os Resineiros de Corgas e foi servido um lanche, onde não faltaram as iguarias próprias do momento. A morcela, o queijo, o pão de milho e de trigo caseiro e as filhós, entre outros.

Um grupo de acordeonistas abrilhantou a tarde. António Barateiro, exímio tocador, não faltou à chamada. Acompanhado pelo seu aluno Diogo Marçal, espalhou talento pelo recinto.

O presidente da União de freguesias, Jorge Cardoso, não podia estar mais satisfeito no final, pois o evento foi um grande sucesso.

Os restantes elementos da Junta-Assis Cardoso e Abílio Baltazar, estiveram também ao mais alto nível. João Paulo Catarino e os vereadores João Lobo e João Manso marcaram presença. Catarino mostrou a importância de reviver as tradições, pois realçam as nossas raízes. Depois elogiou o trabalho de Jorge Cardoso, que tem mostrado grande competência.

O Convívio/Festa do São João deste ano voltou a juntar um grande número de Valecarreirenses (118, não contando os menores de 10 anos). Foi muito o calor ambiente, mas o calor humano também não faltou, pois reinou a alegria, a boa disposição e houve muitos e efusivos cumprimentos, dado que alguns já não se viam há 3 ou mais anos…

Apesar da ausência de muitos familiares e amigos, tivemos a agradável presença de vários Valecarreirenses radicados fora do país, nomeadamente no Brasil.

No sábado, após o arranjo do local e da confecção das saladas, começou o arraial à moda da terra, com uma entrada de enchidos (chouriça magra, morcela, farinheira, moura). Seguiu-se a sardinha assada, bifanas/entremeada, saladas e sobremesas (tigelada e outros doces), cafés e digestivos, etc.

Por iniciativa dos sobrinhos, foram cantados os parabéns à tia Lurdes, que, no dia anterior, tinha feito os 91 anos, ela que agora é a veterana da aldeia.

Este ano não se saltou a fogueira do São João (como habitualmente, feita à base de plantas de capelas/"marcelas"?), mas fica a intenção de se fazer na próxima vez, já que vai coincidir com a noite de São João…

No Domingo, houve missa na Capela do Caniçal, onde a intenção de lembrar e pedir pelos antepassados foi evidenciada pelo sacerdote, o Padre José Luís, das Cimadas.

O almoço constou de um excelente “rancho”, muito saboroso e abundante, já que o Fernando Alves se havia prontificado para o confeccionar. Havia também “Bacalhau à Presidente”, pelo que muitos ainda provaram também este prato…

Pela tarde adiante, enquanto alguns se despediam e rumavam a outras paragens, outros ainda jogaram às cartas, como já tinha acontecido na noite anterior…

O próximo convívio acontece no São João de 2018, (23 e 24 de junho, em princípio), em moldes semelhantes e sempre com muita animação...

http://vale-da-carreira.blogspot.pt

Nos termos da alínea e) do nº 2 do artº 9º da Lei nº 75/2013 de 12 de Setembro, cumpre informar da atividade da Junta no período de 27/04/2015 até à presente data.

Mais informo que o nível de execução orçamental era em 02/06/2015 de 73,76 % na receita e 18,50 % na despesa.

OBRAS REALIZADAS:

  • Durante o período em apreço procedeu-se á limpeza e manutenção dos diferentes arruamentos na área da União de Freguesias, sobretudo com aplicação de herbicidas;
  • Estão em fase de recuperação duas fontes tradicionais em Estevês e Pedra do Altar;
  • Foi pintada uma fonte em Cimadas Cimeiras e a fonte do Castanheiro Grande;
  • Pintadas ermidas em Corgas e Cimadas Cimeiras;
  • Foi limpo e recuperado (com pintura) o pio existente no alto das Corgas;
  • Procedeu-se á limpeza de matos em vários caminhos rurais na área de Peral e Pedra do Altar;
  • Foram limpos diversos caminhos florestais na zona de Corgas, obra a cargo da firma Américo Rolo;
  • Concluída a limpeza dos caminhos florestais na área de Carvalhal, Cimadas, Aldeia Ruiva, Casal d`Ordem, Foz do Pereiro e Moitas;
  • Colocar manilhas em Ribeira da Touça e Martim Soares;
  • Foi efetuada a escritura de aquisição do moinho dos Carvalhos;
  • Iniciada a programação do evento “As malhas”, a realizar em 11 de Julho;
  • A Junta de Freguesia esteve representada nas festas do Município com um espaço aberto ao público, no dia 12.

CULTURA E AÇÃO SOCIAL

  • Concluída a realização de um curso de bainhas abertas, com 13 formadas, com a entrega de certificados no dia 22 de Junho;
  • Participação no Sarau da Casa da Benfica em Proença-a-Nova;
  • Concedido apoio para a realização de dois eventos desportivos organizados pela Ass. Desportiva de Proença-a-Nova e pela Casa do Benfica em Proença-a-Nova;
  • Concedidos apoios, em géneros alimentícios a duas famílias residentes na área da Freguesia;
  • Concedidos apoios a diferentes comissões de festas na área da Freguesia;
  • Apoiada uma visita de estudo aos alunos do 1º Ciclo;
  • Participação na festa de encerramento das atividades dos alunos do 1º ciclo.

A União de Freguesias promoveu um curso de bainhas abertas, com a duração de 40 horas, frequentado por 13 mulheres da freguesia. A cargo da formadora Fátima Catarino, decorreu nas instalações da Universidade Sénior de Proença-a-Nova. Os certificados foram entregues a 22 de Junho, com a presença do presidente Jorge Cardoso, que anuncia que no mês de Setembro vai ser organizada uma exposição com os trabalhos produzidos, a que se juntam outros feitos num outro curso similar também levado a cabo pela União de Freguesias.

Inicia-se esta quinta-feira mais uma época de vigilância de fogos florestais. Como tem sido hábito, a União de Freguesias vai ter no terreno uma viatura todo-o-terreno, equipada com kit de primeira intervenção e três homens, colocados em pontos estratégicos. Logo que detetado algum foco de incêndio, avançam para o terreno e fazem a primeira intervenção. A bem da floresta do Concelho, a União de Freguesias volta a dar o seu contributo.

A União de Freguesias apoiou com cerca de 3 mil euros a construção e o equipamento do novo parque infantil do Vergão, uma obra levada a cabo por administração direta pela associação de desenvolvimento local. O apoio da Freguesia incidiu na ajuda para compra dos equipamentos, tais como um baloiço, um escorrega e uma mesa de madeira com bancos.

Este é um equipamento que faltava na localidade, principalmente no verão onde afuem muitos jovens e crianças.

O maranho, o azeite, o mel e o queijo foram reis da edição do ano passado que contou com outros atrativos, como uma palestra sobre a vida e obra de Pedro da Fonseca e o concurso do melhor maranho.

A União de Freguesias pôs mãos à obra e recuperou o antiquíssimo moinho de água dos Carvalhos, na Ribeira da Sarzedinha, Pedra do Altar. Foi necessária uma nova cobertura, um novo rodízio, limpeza do interior e da levada, construção de uma nova calha de transporte de água, entre outros arranjos, tudo em respeito pela traça antiga. O empenho foi máximo e o resultado está à vista. Um excelente exemplo de conservação do nosso património.

"Esta atividade desportiva trouxe muito movimento à vila, com reflexos na restauração e no comércio local", referiu o autarca Jorge Cardoso, satisfeito com o evento, que apoiou desde a primeira hora.

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