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Ceifa tradicional em Vale da Mua

Está a decorrer, até final de fevereiro, a realização de um Curso de Bordados (primeira fase), com 15 formandas, com o patrocínio da União de Freguesias de Proença-a-Nova e Peral. Para o presidente da União de Freguesias, Jorge Cardoso, "a nossa preocupação é dar satisfação dos pedidos que as pessoas nos trazem e este foi um deles".

Aproveitámos esta conversa para falar de outros projectos e trabalhos que a União de Freguesias tem a decorrer. Jorge Cardoso falou-nos em primeira mão de uma iniciativa, de alguma envergadura, que é o recriar de uma malha tradicional. Para esse efeito está já semeada e em fase adiantada de crescimento a seara, situada na localidade do Vale da Mua. A partir daqui todo o processo vai decorrer nas diversas fases próprias da seara e que passa pela sementeira, a ceifa, a malha, a moagem e finalmente a cozedura do trigo. O presidente salientou a preocupação que têm tido no sentido de preservar algumas das tradições das nossas terras. Esta é uma delas. "Pretendemos assim dar-lhe a visibilidade que merece e por isso, depois de terminado o processo, vamos encerrar numa etapa final que possa levar às pessoas, especialmente às mais antigas, o recordar duma atividade com a qual conviveram muitos anos a mostrar aos mais novos como se fazia".

Saliente-se que do evento vai fazer parte uma refeição tradicional daquele tempo das malhas, tal como era costume fazer-se. O culminar do processo será no dia 11 de julho. Para além desta inisciativa, Jorge Cardoso falou-nos de outras actividades, também elas ligadas ao nosso património. É o caso dos moinhos e das fontes de mergulho. Presentemente, "estamos a recuperar 3 moinhos: um na Pedra do Altar, um no Galisteu e um no Caniçal. Na altura do evento, pretendemos ter já um deles a funcionar, integrando-o assim no processo".

Relativamente às fontes de mergulho, estão a ser recuperadas algumas numa primeira fase. Duas delas foram já recuperadas, uma nas Cimadas e é opinião unânime que ficou muito bonita. Também está já outra pronta, no Galisteu, mesmo à beira da estrada. Atualmente estão a recuperar outras na Amoreira, nos Casais e no Vale da Mua (Fonte da Lorga) e que era a fonte que abastecia a comunidade. Conforme referiu o presidente, "vamos recuperando por etapas, pois são muitas e não conseguimos recuperar todas simultaneamente".

No que diz respeito às tarefas prioritárias, elas passam, segundo o presidente, pela limpeza dos caminhos dentro das povoações. Dada a extensão da União das Freguesias, quando o trabalho termina num lado, já o outro está a necessitar de nova intervenção. Também a limpeza e abertura de caminhos vicinais. Têm também apoiado as associações todas da freguesia, quer seja para equipamentos, investimento em edificação que é o caso da Relva da Louça, das Moitas "que ajudámos na construção do Centro", também da Maljoga e do Caniçal. Isto para além das grandes intervenções que têm feito na outra área da antiga freguesia do Peral, como foi o caso da área de lazer da Pedra do Altar, a Associação do Estevês cuja sede vai ser remodelada. Destacou ainda a colaboração na recuperação da capela de Nossa Senhora de Lurdes, na Corujeira e os melhoramentos na ligação entre as duas margens na ribeira da Isna, na localidade da Cabrieira.

Além disso, a freguesia tem ainda a seu cargo a manutenção dos cemitérios de Moitas, Peral e Vergão. Os dois últimos já foram recuperados em 2014, incluindo a pintura geral. O das Moitas será intervencionado na próxima Primavera.

O trabalho da Junta passa ainda por assegurar o trabalho a quatro trabalhadores em situação de desemprego, através de programas especiais de ocupação (POC's) bem como o apoio a famílias carenciadas.

Fonte da Fadagosa vai voltar a estar ativa

Jorge Cardoso falou-nos do projecto que está neste momento em fase embrionária mas que pretende concretizar muito em breve: voltar a dar vida à Fonte da Fadagosa, situada no ribeiro do Teral, mesmo na fronteira da freguesia de S. Pedro do Esteval.

Foi uma fonte famosa pelas águas com propriedades medicinais e testadas pelos mais antigos que ali iam em busca de alívio para os seus males.

A Junta tem assim a intenção de recuperar a fonte e trazê-la de novo às pessoas para que possam usufruir dessas vantagens medicinais.

Este é assim o sonho a concretizar a médio prazo, "ainda para este ano", disse Jorge Cardoso.

A caminhar assim, este será um ano frutuoso para o nosso património.

C.C.

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Praia Fluvial de Aldeia Ruiva

Classificada nos últimos anos com a bandeira de Praia Acessível, dispõe de uma cadeira anfíbia para quem tem mobilidade condicionada e a represa apresenta vários desníveis, permitindo o acesso seguro a banhistas de todas as idades. Além de um parque de campismo rural, dispõe de bungalows para quem quiser descansar a apenas 5 km de Proença-a-Nova, com acesso rápido aos principais pontos de interesse do concelho.

Infraestruturas

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Praia Fluvial do Malhadal

Instalada numa represa, a praia fluvial do Malhadal é a ideal para quem aprecia espaços amplos e calmos. Com corrente constante durante todo o verão, dispõe de caiaques e gaivotas para aluguer e piscina flutuante com espaço para crianças. Nas imediações encontra-se uma ponte filipina bem preservada e diversas azenhas. A abundância de carpas, barbos e bogas tornam o local ideal para os amantes da pesca e tem também boas condições para a organização de atividades para grupos.

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Zona de Lazer da Pedra do Altar

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Resineiros das Corgas

Os Resineiros das CorgasEm Maio de 1999, sob impulso de um resineiro das Corgas, nasceu o Rancho Folclórico os “Resineiros das Corgas”, que retrata diversas modas e costumes da aldeia, mas como o nome indica não poderia deixar de recordar aquela que foi a atividade dominante na zona serrana em que se insere: a recolha de resina. Nalguns dos seus temas são mostrados o balde em que era recolhida a resina, assim como os canecos de barro colocados no tronco dos pinheiros e a espátula com que eram despejados.

O grupo foi formado com intenção de atuar na festa de verão. O sucesso na festa foi tão grande, que o rancho decidiu dar continuidade às suas atuações e a partir de então foi sendo cada vez mais solicitado.

Soul Brothers Empire

Soul Brothers EmpireA banda resulta da evolução do já extinto projeto Flaming Bus (Autocarro em Chamas). Com a composição de originais, surge a necessidade de alargar a formação para complementar a crescente complexidade musical dos seus temas, já longe da sonoridade esperada de uma simples banda de garagem. Com a integração de Pedro Martins em 2010, surgiu também o nome actual da banda. Recuperando o título de uma das faixas de Flaming Bus, “Soul Brothers“,nascem os Soul Brothers Empire, um império de irmãos, amigos, família e um crescente número de fãs, unidos pela versatilidade e energia contagiantes da banda de Proença-a-Nova. Com a chegada do também bombeiro Pedro Martins (baixo), Joka Fernandes (baixista nos Flaming Bus) assume a posição de guitarra-ritmo. Gil Henriques continua a dar voz ao projeto enquanto Cláudio Mendes marca o ritmo na bateria.

Em 2013, ganharam notoriedade no panorama musical nacional, participaram e venceram vários concursos que lhes permitiram dois grandes passos: a presença em palcos como a Queima de Coimbra ou a Festa do Avante, e a gravação do primeiro álbum de estúdio Creation.

Rancho de Casais, Vale Porco e Montinho

Rancho de Casais, Vale Porco e MontinhoNasceu em 2008. Iniciada a recolha dos temas, trajes e modos de dançar, o grupo foi despertando a curiosidade da população através da apresentação de breves trechos no blogue da associação, apresentando-se pela primeira vez na festa dos Casais de São Lourenço, em agosto do referido ano. Poucos meses depois fazia a primeira atuação fora de portas, no concelho da Sertã, e desde então tem vindo a apresentar-se em diversas localidades, divulgando o repertório recolhido para recordar os temas tradicionais.

Conteúdo em desenvolvimento.
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Convívios e festas fortalecem laços

Embora o despovoamento esteja a marcar toda a região, a altura da festa popular é um momento em que as localidades se enchem de vida com a vinda de emigrantes e o regresso dos naturais. A tradição mantém-se em muitas aldeias, fruto da dedicação e empenho das comissões de festas eleitas anualmente. Música, atividades desportivas e culturais, quermesses, bailes animados, petiscos, e bebidas frescas, ninguém dispensa uma ida a uma festa popular.

Na freguesia assiste-se também ao aparecimento de diversas associações locais, com o objetivo de organizar atividades, onde o mais marcante é o convívio de verão, com direito a música, baile e, claro, comes e bebes. É mais dirigido aos naturais da localidade. Tal acontece por exemplo em Amoreira, Malhadal, Vale da Carreira, Caniçal, Galisteus e Vale d’ Uso, entre outras.

Localidade Tema/Padroeiro Data
Malhadal Rainha Santa Isabel 2º Fim de semana de agosto
Moitas São Gens 1º fim de semana após a Páscoa
Pedra do Altar Nossa Senhora de Fátima 1º fim de semana de junho
Peral e Junceira São Tiago Menor 1º fim de semana de maio
Pergulho São Marcos Último fim de semana de abril
Proença-a-Nova Festas do Município 8 a 10 de junho
Sarzedinha e Montelhado Festas da Aldeia Último fim de semana de julho
Vale D'Urso Nª. Srª. Da Guia 1º fim-de-semana de setembro
Vergão Nossa Senhora de Fátima 3º fim de semana de julho
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